quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Madonna inaugura escola para meninas no Malauí



Ela sempre foi provocativa, polêmica e tudo mais que todo mundo já sabe. Afinal, quem sou eu pra apresentar Madonna Louise Veronica Ciccone
Mas, nos últimos anos a “material girl” (titulo que ela odeia!) tornou-se uma senhora mais espiritualizada.
Madonna aderiu à Cabala quando esperava sua primeira filha, Lourdes Maria (Lola) e desde então tem se mostrado mais ligada à causas sociais. A diva tem dois filhos adotivos do Malaui, além de Lola e Rocco Ritchie, da união com o diretor de cinema Guy Ritchie.
Agora a rainha do pop esta investindo um pouquinho dos seus milhões na construção de uma escola no país de seus filhos adotivos e aproveitou a sua popularidade para gravar um video pedindo doações.
“Estou aqui para pedir a vocês que me ajudem a salvar vidas de crianças que são talvez as mais vulneráveis do mundo”, diz ela.
“Raising Malawi, a organização que fundei em 2006, se dedica a acabar com a pobreza e ajudar milhões de orfãos. Fazendo doações, você pode literalmente transformar o futuro de uma geração inteira.”
“Me perguntei por que não Afeganistão ou Índia? Há crianças que precisam de ajuda em todo mundo. Mas havia alguma coisa que me conectava às crianças do Malaui.”, fala Madonna enquanto cenas de crianças orfãs são exibidas.



Querer aparecer? Ganhar mais popularidade? Dar uma de boazinha? Não sei. Acho que uma carreira de mais de 25 anos de muito talento, personalidade e de sucesso prova que Madonna não precisa disso.
O que vale é que, seja uma pessoa com muito dinheiro ou com poucos recursos pode fazer alguma coisa pelo seu próximo. Comece olhando à sua volta e veja o que você pode consertar. Faça a sua parte!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

NOVAmente

Não sou nenhum militante de causa alguma, nem levanto bandeira de nada, não sou simpatizante de nenhum partido político, nem, muito menos, desejo me tornar herói dos “pobres, fracos e oprimidos”.
Falta de posicionamento? Má vontade de se envolver em causas sociais? Não. Apenas não tenho a pretensão de ser um líder revolucionário e na posteridade me tornar símbolo, e ter a imagem do meu rosto estampada nas bandeiras e camisas dos jovens.

Porém, tenho meu posicionamento em debates que levantam questões que se referem ao preconceito. Todas as formas de preconceito, o racial, o relacionado a grupos sociais, classes religiosas, o sobre os fisicamente diferentes, sobre a sexualidade de cada um. Enfim, todas as formas de preconceito.

Nós, seres humanos, indivíduos organizados em comunidade social, nascemos e crescemos sendo moldados pelo nosso meio. Como dizem, “somos o produto do nosso meio”. Sendo assim, tendenciosos ao preconceito com aquilo que é “diferente” de nós.

No entanto, uma causa bastante debatida no Brasil, mas sem nenhuma conclusão efetivamente a favor dos interessados é a homossexualidade. Muito se fala e pouco se faz! E vemos por aí o ódio velado pela hipocrisia dos que dizem que aceitam os gays, e até tentam ser politicamente corretos pra discursarem, “eu adoro os gays, tenho vários amigos que são.” Mas, e se fosse na sua família? Com seu filho? Você o apoiaria? Claro, que muitos, sim. Porém, infelizmente, nem todos são verdadeiros.

A questão é muito abrangente e não adianta ficar aqui só discutindo a demagogia de falsos discursos que dizem sobre essa questão. O importante é despertar para algo que, quer queira, quer não, é um fato presente na nossa sociedade. Que a diversidade sexual existe e, cada vez mais o ódio é praticado contra os que criam coragem de se assumirem e tentam viver a sua vida plenamente, como qualquer individuo.

Abaixo eu postei um vídeo institucional criado pelos alunos da UFRJ, com o apoio do Ministério da Educação, que ilustra bem o que estou tentando dizer, sobre a opressão e o ódio contra os que resolvem viver as suas “diferenças”:



Segundo uma matéria publicada na folha online no dia 21/04/2008, só em 2007, 122 gays foram assassinados no Brasil, vitimas da homofobia. E conforme, o antropólogo e presidente do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, a cada três dias um homossexual é assassinado no país.

Por sorte, de acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, nos últimos anos, o país tem gradualmente mudado esse quadro. E ressaltam a existência de centros de atendimentos às vítimas de homofobia, onde os gays e travestis recebem apoio psicológico e jurídico. Atualmente, segundo a assessoria da SEDH, existem 50 postos em todo o país.

Outra iniciativa é a integração das políticas públicas para homossexuais, com a ajuda dos estados e dos municípios.

Mas ainda assim é pouco! O que falta ainda é uma legislação em busca por meio da criação de normas jurídicas, proteger os interesses juridicamente relevantes a essa causa. Para assim então, criarmos um país mais justo e igualitário.

E você, tem ficado impassível a esse horror e ódio? Pelo menos, tentemos nos informar, conhecer e formar um conceito sobre o assunto. Porque preconceito, como o nome já diz, é apenas uma pré concepção sobre algo.

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Então, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro irracional, sem nenhum argumento fundamentado.

Pense, antes de discrimar alguém! Pois, como diz a descrição desse vídeo acima, a discriminação é “para um, somente uma brincadeira, para outro, uma opressão diária”.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

No Braseiro

Tudo o que quero da vida é ser feliz, amar sem dor, ter saúde e alcançar a plena paz de espírito. E um pouco de dinheiro para suprir algumas vaidades...



"Quero justiça, alegria e quero paz,
Mas com direitos iguais, como já disse Tosh
E quero mais que um milhão de amigos do RC
Como Luís e Su, as maravilhas do mundo quero comer
Quero me esconder debaixo da saia da minha amada
Como Martinho da Vila, em ancestral batucada
Eu quero é botar eu bloco na rua, qual Sampaio
Quero o sossego de Tim Maia olhando um céu azul de maio
Eu quero é mel, como cantou Melodia
Quero enrolar-me em teus cabelos
Como disse Wando à moça um dia
Quero ficar no teu corpo, como Chico em Tatuagem
E quero morrer com os bambas de Ataulfo bem mais tarde
Só que bem mais tarde
Eu quero ir pra ver Irene rir, como escreveu Veloso"

Trecho da música No Braseiro, interpretado por Roberta Sá, Composição: Pedro Luís

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Feliz dia das crianças!



Parece ser meio nostálgico dizer, “naquele tempo era melhor”, mas quem viveu a infância nos anos 80, sabe o quão era divertida e saudosa aquela época. Tanto, que hoje em dia existem muitas festas que relembram e celebram os anos 80.

Quem não se lembra do Bozo?

A Simony de hoje nem lembra em nada o que representava naquela época. E os Menudos? Quem usava kichutes para ir à escola? Quem não desejou um jogo de peças completa do lego? Eu corria do colégio pra assistir o He-man no Xou da Xuxa. O Jaspion era meu herói favorito.

Quem gostava de tomar Biotônico Fontoura pra abrir o apetite? E os LP’s compactos coloridos do Trem da Alegria, do Balão Mágico. Eu chorei quando vi Os Saltimbancos Trapalhões à primeira vez, Lucinha Lins cantando “historia de uma gata”...

Se eu ficar aqui relembrando, precisaria de linhas e linhas desse blog para descrever tanta coisa boa que só quem está perto dos 30 anos vai saber o que eu estou falando...

Mas tem uma dupla que me marcou muito e até hoje eu lembro com muita ternura e carinho, e são os fofíssimos Luan e Vanessa e o sua linda “Quatro semanas de amor”. Quem não se lembra? Claro que só quem está ficando balzaquiano... Ai, meu Deus estou ficando velho! (risos) Mas o que me consola é que vivi essa época tão maravilhosa...

Pra relembrar e mostrar pra nova geração que não conhece, abaixo postei o vídeo de “Quatro semanas de amor” dessa dupla querida, que não me lembro que tenha tido outro sucesso nas paradas, mas mesmo assim, essa deixou seus nomes marcados na história. Eles sumiram da mídia e segundo o Google, eles têm uma banda gospel, se converteram, são casados, tiveram um filho e moram nos EUA. Vale a pena relembrar:



Eu sabia a coreografia todinha (risos) e dançava com minha prima nos domingo que juntávamos a família e os parentes.

Tempos bons, que não voltam mais... Se for saudosismo, então eu digo: “Naquele tempo era melhor!” Eu era criança e minha única obrigação era ser feliz...

Mas, melhor que ser criança naquela época, era ser jovem no começo dos anos 90. Quem não se lembra da Lambada? Ai, como eu queria crescer logo pra poder dançar nas boates aquele ritmo tão frenético... Mas eu cresci e a lambada, não é mais uma febre...

Graças a Deus tem festas que comemoram aquela época tão extravagante e os mais moderninhos, contraditoriamente, estão valorizando a moda “retro”. Que maravilha!

sábado, 10 de outubro de 2009

Roberta Sá no Ceará Music 10/10/09

Ah, e por citar um trecho da música "No baseiro" da Roberta Sá no título do post anterior, vale lembrar que a nova musa da MPB irá se apresentar em terras alencarinas no Ceará Music neste sábado (10/10), no festival direcionado ao pop/rock que nesse ano resolveu abrir espaço para o samba e investir também numa coisa mais alternativa e mostrar para os jovens que a música brasileira não só aquilo que se ouve nas rádios, e o que a mídia de um modo geral, tenta nos empurrar goela abaixo.


Aí vai, abaixo, um video de apresentação muito legal do show da cantora:



Via http://moderacaorobertasa.blogspot.com/

Quero o sossego de Tim Maia, olhando o céu azul de maio




O melhor é ter dinheiro ou ter sossego? É claro, que a resposta imediata seria, ter os dois. Mas nem sempre temos esses objetivos que tanto buscamos, necessariamente nessa ordem. E nem, também, na ordem inversa...


Quando tentamos conciliar prazer e obrigação, sempre um sairá sacrificado. O importante é buscar o equilíbrio e isso é a palavra de ordem para tudo na vida: Equilíbrio.

Às vezes, me acho meio despreocupado demais. Mas de que adianta sofrer? Sofrer por antecipação, sofrer por ter perdido, sofrer por não ter conseguido, sofrer. Eu não! Prefiro viver. Tanto que eu já me preocupei que perdi boa parte dos meus cabelos e isso, sim, me faz sofrer, por ter sofrido sem precisar... Sem necessidade, numa idade que poderia ter vivido muito mais...

E alguém ainda hoje me disse: “Eu quero é dinheiro, quero ficar rico!”. Eu também! Quem não quer? E avaliando a vida dessa pessoa, pude constatar que apesar de não ter nem a metade dos cifrões dela na minha conta, eu sou mais feliz!

Entre ter mais dinheiro e ter mais amigos, conhecer mais lugares, ter uma mente mais aberta e saber apreciar as coisas boas da vida, eu fico com a segunda opção.

Há tanta gente infeliz por aí...

Sei que há um velho clichê que diz que dinheiro não traz felicidade. Não to aqui para engrossar os debates de quem levanta essa bandeira, até porque dinheiro facilita muito no caminho da felicidade. Você não seria feliz se tivesse um ente querido precisando de cuidados médico e não tivesse dinheiro para bancar as despesas. Mas de quê adianta morrer de trabalhar e não viver para ver os seus filhos crescerem, os seus pais envelhecendo, sua vida passando?

Eu não sou contra o trabalho, muito pelo contrário. Sinto-me útil no oficio. E gosto.

Mas não abro mão de viver. E viver não é viver na visão dos jovens que acham que farra e bebedeira são as únicas formas de divertimento, pois também sou jovem e adoro tudo isso, mas viver é amar a vida e abraçá-la com tanta força que nada pode te tirar esse sossego que é simplesmente, viver.

Eu quero sim, amar, ser feliz, viver... Nessa ordem. E se eu tiver dinheiro, melhor ainda!